
ALCINÉA CAVALCANTE, Agência Estado
16 Dezembro 2010 | 17h23
Computadores e documentos foram apreendidos. A PF investiga se há fraudes na folha de pagamento, na contratação de funcionários fantasmas e irregularidades no pagamento de diárias. Os mandados foram expedidos pelo ministro Otávio Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Esta não é a primeira vez que a PF apreende computadores e documentos na Assembleia Legislativa do Amapá. Desde setembro, quando a Operação Mãos Limpas foi deflagrada, a corporação já esteve várias vezes na Casa.
Deflagrada em 10 de setembro para desmontar uma organização criminosa composta por servidores públicos, autoridades, agentes políticos e empresários que praticava desvio de recursos públicos do Estado e da União, a Operação Mãos Limpas já prendeu 27 pessoas, conduziu para depoimento mais de uma centena de pessoas, entre elas o prefeito de Macapá Roberto Góes, e apreendeu grande quantidade de documentos em empresas, repartições públicas e residências.
Entre os presos estão o governador Pedro Paulo Dias, o ex-governador Waldez Góes e o presidente do Tribunal de Contas Júlio Miranda. A Mãos Limpas apreendeu também carros, joias, dinheiro e até avião. A última apreensão de dinheiro ocorreu semana passada, dia 9, na Secretaria Municipal de Finanças: R$ 35 mil.
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