1. O piloto acertou ao arremeter?
Se os pilotos não conseguiram uma identificação visual da pista a 700 pés (213 metros) de altitude, a orientação da Aeronáutica é arremeter. Foi o que os pilotos fizeram, mas em condições meteorológicas consideradas ruins.
2. O trajeto da arremetida foi correto?
O ângulo da curva pode ter colaborado para o acidente? De acordo com a carta de navegação, a arremetida deve ser feita pelo lado esquerdo da pista. A norma foi seguida, mas, segundo pilotos ouvidos pelo Estado, é possível que a inclinação das asas tenha sido exagerada - a um ângulo de 45°. Se isso aconteceu, a aeronave pode ter perdido altura.
3. Havia obstáculos na trajetória da arremetida?
Pilotos que já pousaram na pista da Base Aérea de Santos afirmam que existem morros na curva da arremetida, próximos do local da queda. Esses morros estão em altitudes que variam de 644 a 734 pés, ou seja, praticamente no mesmo patamar do início da arremetida, que ocorre com 700 pés. Se o avião colidiu com um desses morros, pode ter perdido altitude até cair. A mesma hipótese é levantada em caso de batida com drones. A existência de urubus na região também é conhecida, mas, nesse caso, especialistas afirmam que não justificariam a queda.
4. O avião pegou fogo no ar?
Testemunhas afirmam que viram a aeronave cair já em chamas. Especialistas, no entanto, acreditam na hipótese de o avião ter explodido apenas na colisão com o solo. Se o jato tivesse iniciado sua desintegração no ar, os destroços estariam espalhados por uma área maior.
5. Houve pane?
Ainda não é possível saber. A aeronave estava com a manutenção em dia.