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Peemedebista, ministro de Minas e Energia nega intenção de deixar a pasta

Eduardo Braga diz ter se reunido com Dilma nesta segunda após bancada de deputados do Amazonas, seu reduto eleitoral, ter votado em totalidade pelo afastamento da presidente

Por Erich Decat
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM), negou nesta segunda-feira, 18, a intenção de entregar pedido de demissão após a aprovação pela Câmara de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Nesse domingo, a bancada de deputados do Amazonas, reduto eleitoral do ministro, concedeu 100% dos votos pelo afastamento da petista.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga Foto: André Dusek/Estadão

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Em conversa com o Estado, Braga afirmou que se reuniu com Dilma na tarde deta segunda no Palácio do Planalto para fazer uma avaliação geral do processo. 

"Não há nenhuma posição tomada da minha parte. Conversei com a presidente e fiz um balanço. Fiquei de voltar a ter uma nova conversa para tratar sobre assuntos gerais, do nosso ministério, do nosso trabalho, que envolvem também questões políticas, o que é natural", ressaltou.

Questionado se nas novas conversas trataria de um possível afastamento do ministério, Braga afirmou: "O meu setor, o elétrico e o de energia, é um setor muito delicado. Que tem implicações de empresas públicas, que são listadas em bolsa de valores. Tem uma série de ações acontecendo neste momento e por isso nenhuma medida pode ser tomada de forma precitada, e eu não o farei. Até pela responsabilidade que tenho pelo trabalho e pelo País".

O ministro, que foi indicado pela bancada do PMDB do Senado, permaneceu no posto mesmo após decisão do diretório nacional da legenda pelo desembarque do governo. Na ocasião, Braga, junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e o senador Jader Barbalho (PMDB-AP) foram um dos principais críticos da medida que acabou reforçando o processo de rompimento de outras legendas com o governo.

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