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Para Dilma, oposição tem que ter 'o mínimo de compromisso com o País'

Para a presidente, a crise política é fruto da postura de alguns políticos que colocam interesses menores à frente dos interesses do País e, no ano passado, ela afetou diretamente a situação econômica

Foto do author Vera Rosa
Por Carla Araujo , Tania Monteiro , Isadora Peron e Vera Rosa
Atualização:
A presidente Dilma Rousseff Foto: Dida Sampaio|Estadão

Brasília - Questionada se acha que terá êxito na relação com o Congresso em 2016 para garantir as reformas que o governo quer fazer, como a da Previdência, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a oposição tem que ter "pelo menos o mínimo de compromisso com o País".

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Para a presidente, a crise política é fruto da postura de alguns políticos que colocam interesses menores à frente dos interesses do País e, no ano passado, ela afetou diretamente a situação econômica do Brasil. "Isso se expressou nas pautas-bombas", afirmou. "O governo ficou durante um tempo para manter o veto a chamadas pautas-bombas", disse. 

Dilma disse ainda que neste momento vai ficar claro quem é a favor ou contra o Brasil. "E não precisa apoiar o governo", afirmou. Para a presidente o ano de 2016 deve ser melhor do que o passado e as disputas políticas não podem mais paralisar o País. "Não é possível achar que repetiremos 2015. Acho que esgotou o modelo do quanto pior, melhor", disse. 

A presidente afirmou que nunca se recusou a dialogar com a oposição. "Nunca me recusei a fazê-lo e fiz, muitas vezes de forma discreta".

Impeachment. A presidente evitou a falar sobre o pedido de impeachment que está em curso no Congresso Nacional, mas disse que "as características principais da situação que atravessamos" estão sendo desmontadas. "Qual é alegação existente para construção de uma crise política? Alegação do julgamento do TCU? Não é bem isso? É o que?", questionou. "

Para Dilma, o quadro em torno do seu pedido de afastamento vai ficar cada vez mais claro. "Tudo vai ser julgado, analisado", disse. 

Dilma destacou alguns programas do governo e afirmou que "não é possível continuar negando" alguns avanços. "Nós achamos que temos que reformar as políticas sociais para mantê-las, tem gente que acha que temos que acabá-las."

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