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Oposição adia reunião para discutir pedido de impeachment de Dilma

Partidos tentam reunir informações para elaboração de parecer contra a presidente

Por Daiene Cardoso
Atualização:

Atualizado às 22h51

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Brasília - Líderes da oposição na Câmara e no Senado cancelaram nesta quarta-feira, 6, a reunião na qual discutiriam a estratégia do bloco sobre o encaminhamento do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. PSDB, DEM, SD e PPS querem entregar novas informações ao jurista Miguel Reale Júnior, que produz um parecer para dar embasamento jurídico à tentativa de afastar Dilma. 

O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), entusiasta do impeachment, se encontrará na segunda-feira com Reale Júnior para encaminhar os novos documentos, entre eles a defesa do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, ao Tribunal de Contas da União (TCU).

A presidente Dilma Rousseff (PT) Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO

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No documento, Costa responsabiliza Dilma pela compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006. O TCU apontou prejuízo de US$ 792 milhões no negócio.

“O senador Aécio Neves (presidente do PSDB), face aos novos documentos e informações levantados pela CPI da Petrobrás, e diante da apresentação da defesa de Paulo Roberto Costa no Tribunal de Contas da União em relação à compra da Refinaria de Pasadena, solicitou ao líder do PSDB na Câmara que se reúna, no início da próxima semana, com Miguel Reale Júnior a fim de que o ex-ministro da Justiça possa considerar e incluir esses fatos novos no parecer que está fazendo a pedido do PSDB”, diz nota divulgada pelos tucanos, que semana passada já haviam adiado uma decisão sobre o impeachment.

O PSDB está dividido quanto ao tema, mas setores majoritários do partido defendem que nada seja feito agora, por ausência de clima político.

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