O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão, fugiu para Itália para evitar a prisão. Ele terá que cumprir a pena em regime fechado. Segundo informações de pessoas próximas ao ex-diretor, a rota de fuga começou por países vizinhos:
1. Qual foi a rota de fuga? Em setembro de 2013, Pizzolato teria ido de carro do Rio até a fronteira com o Paraguai , numa viagem de 20 horas e 1.600 km. Teria atravessado a fronteira a pé, presumivelmente via Pedro Juan Caballero, onde teria sido recebido por alguém que o esperava em outro carro. Do Paraguai, teria ido para a Argentina, de onde teria embarcado em um avião para a Europa.
2. Como o condenado passou pelas fronteiras? Pizzolato tem dupla nacionalidade: brasileira e italiana. Segundo amigos, não tinha consigo passaporte, nem brasileiro, nem italiano - havia entregado ambos à Justiça. Nas fronteiras do Mercosul, basta o RG. Para viajar para a Europa é preciso passaporte, mesmo que o documento seja provisório.
3. A Itália concedeu um novo passaporte a ele? Amigos dizem que Pizzolato tinha um passaporte italiano, presumivelmente provisório, ao deixar a Argentina. A concessão do documento, porém, não foi esclarecida até agora pelos italianos. A suspeita é que ele tenha usado o passaporte de um irmão que já morreu.