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'O governo não tem voto', diz Cunha sobre aprovação da CPMF

Para presidente da Câmara, a sugestão feita pelo governo para que governadores estaduais pressionem por uma alíquota da CPMF de 0,38%, e não 0,20%, vai dificultar ainda mais a tramitação

Por Bernardo Caram e Daniel de Carvalho
Atualização:
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha Foto: André Dusek/Estadão

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta terça-feira 15, que acha muito difícil que seja aprovado o novo pacote de medidas econômicas enviado ao Congresso pelo governo, com destaque para o retorno da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF).

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"CPMF é muito difícil, porque (o governo) não tem voto", disse nesta tarde na Câmara. Para ele, a sugestão feita pelo governo para que governadores estaduais pressionem por uma alíquota da CPMF de 0,38%, e não 0,20%, vai dificultar ainda mais a tramitação. "Aumentar a alíquota só vai atrapalhar. Se já é difícil com 0,20%, será muito mais difícil com 0,38%", afirmou.

Cunha comentou ainda o posicionamento em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff apresentado nesta manhã pelo vice-presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), e o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ). "Apoio à presidente é uma coisa. Apoio para a votação da CPMF é outra coisa", disse. 

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