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No Rio, PMDB deve apoiar os três candidatos, diz Eduardo Cunha

Para o líder do partido na Câmara, a legenda, aliada de Dilma no governo Federal, vai se dividir em 'várias correntes' e fechar apoio também com Aécio e Campos

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Por Redação
Atualização:

RIO - Líder do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ) prevê que o partido, no Rio, vai se dividir entre os candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Eduardo Campos (PSB) e ironiza a movimentação do ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, para evitar que a dissidência do partido avance no apoio a Aécio Neves. Liderado pelo presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, o grupo pró Aécio lançou a chapa Aezão, que reúne Aécio e o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição e aliado de Dilma Rousseff.

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"O PMDB vai ter várias correntes no Rio, com Aécio, Dilma e Eduardo Campos. Mas o Moreira não tem força (para mudar o voto dos convencionais). Na convenção, só tem o voto dele próprio", ataca o líder do partido na Câmara, que em março protagonizou os embates entre o governo Dilma e o PMDB, principal sigla da base aliada, que cobrava mais espaço no Planalto.

Questionado sobre que posição defenderá para o PMDB na disputa presidencial, Cunha não abre o jogo. "Minha posição será a que o partido decidir. Como líder, libero cada um a votar como quiser", responde.

No PMDB-RJ, dirigentes calculam que Picciani tem pelo menos 70% dos votos dos delegados na convenção estadual, o que garantiria aprovação do apoio a Aécio com ampla vantagem. Picciani rejeitou o apoio a reeleição da presidente Dilma e se aproximou de Aécio depois que o PT lançou a candidatura do senador Lindbergh Farias ao governo do Rio. Os peemedebistas estão na expectativa de que o PSDB do Rio anuncie apoio a Pezão, mas há resistência de parte dos tucanos, por terem feito oposição ao ex-governador Sérgio Cabral durante sete anos.

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