No Rio, Dilma se emociona ao lembrar exilados políticos

Ao participar da cerimônia de concessão do Galeão, presidente lembra música do compositor Tom Jobim, que dá nome ao aeroporto, e diz que canção é homenagem a militantes

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Por Antonio Pita
Atualização:

Rio - A presidente Dilma Rousseff voltou, nesta quarta-feira, 2, a comentar sobre a ditadura militar e se emocionou ao se lembrar dos exilados políticos no período que regressavam ao País pelo aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro."O Rio de Janeiro é a visão mítica do Brasil para os exilados. O exilado não chega ao País, ele pousa", disse a presidente, em referencia à música Samba do Avião, do compositor Tom Jobim, que deu nome ao aeroporto.

Segundo ela, a canção é uma homenagem aos exilados no período da anistia da Ditadura Militar. "Aqui as almas cantam", completou, emocionada.

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Militante política durante o regime militar, Dilma chegou a ser presa e torturada nos anos 1970. A presidente tem feito manifestações sobre a ditadura na semana que marca os 50 anos do golpe que depôs o presidente João Goulart.

A presidente participou da assinatura do contrato de concessão do Aeroporto do Galeão, no Rio. O consórcio formado pelas empresas Odrebrecht Transport e Changi Airports venceu o leilão disputado em novembro, com uma oferta de R$ 19 bilhões pelo terminal.

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