Brasília - Auxiliares e assessores de Michel Temer reagiram ainda mais consternados com a notícia de que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou abertura de inquérito contra o presidente. Apesar de os ministros mais próximos ao presidente ainda negarem a hipótese e afirmarem que “é preciso aguardar”, outros auxiliares do governo dizem que nos bastidores já há quem no núcleo duro do governo “não veja saída” se não a renúncia.
Segundo uma fonte do Planalto, após a notícia da abertura de inquérito, um dos ministros confidenciou “é a melhor opção” em relação à renúncia. Entre os interlocutores, há quem defenda, entretanto, que uma “saída mais honrosa” seria a cassação da chapa Dilma/Temer no processo do TSE.
Antes do almoço, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reuniu seus colaboradores e afirmou que “por enquanto” não havia a hipótese de Temer deixar o cargo. O agravamento da situação com o pedido do STF modificou o quadro.