'Não votamos agenda, votamos projeto', diz Cunha sobre 'Agenda Brasil'

Apresentada nesta quarta por 15 partidos da base, lista com 26 propostas é um complemento às medidas anticrise anunciadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) em agosto

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Por DANIEL CARVALHO E DAIENE CARDOSO
Atualização:

Brasília - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), minimizou a "Agenda Brasil" apresentada nesta quarta-feira, 26, por 15 legendas ligadas ao governo. A lista com 26 propostas é um complemento à série de medidas anticrise anunciadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no início de agosto. "A nossa forma de atuar aqui são projetos que são decididos pelo colégio de líderes. A gente não vota agenda. A gente vota projeto", afirmou Cunha. "Não dá para ter uma agenda, levar para o plenário para votar", disse o presidente da Câmara, negando que haja uma disputa por protagonismo entre ele e Renan. No texto, há questões polêmicas como a criação de novas fontes de recursos para saúde e educação, o aumento da tributação sobre grandes fortunas, e mudanças na legislação sobre meios de comunicação, para garantir direito de resposta e combater o que entendem como "concentração econômica". As "Sugestões à Agenda Brasil" estão divididas em oito pontos que aglutinam 18 propostas: política monetária e fiscal, política industrial, desenvolvimento regional, política tributária, direito dos trabalhadores, direitos civis, setor público e questões urbanas e reforma agrária.

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