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'Não há brecha para questionamentos', diz deputado sobre tramitação do processo de impeachment

Mendonça Filho reage ao mandado de segurança apresentado pela AGU dizendo que rito do processo contra Dilma Rousseff observou todos os requisitos da lei

Por Valmar Hupsel Filho
Atualização:

BRASÍLIA - Coordenador do comitê pró-impeachment, formado por parlamentares de oposição e membros de movimentos de rua, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) disse nesta quinta-feira, 14, que, apesar de ser legítimo o recurso apresentado pela Advocacia Geral da União (AGU) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a tramitação do processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff, não há brecha para questionamentos.

"O direito à petição é garantido pela Constituição. Se ele quiser, além do STF, recorrer ao Vaticano, ao Papa, ele poderá fazer. Mas não vai ter espaço para fazer com que este processo recue. No domingo, o impeachment será consagrado e será com folga bem além dos 342 votos", disse.

O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho Foto: Dida Sampaio|Estadão

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Na manhã desta quinta-feira, a AGU impetrou no Supremo um mandado de segurança para anular o processo do impeachment, cuja votação da admissibilidade ocorrerá domingo, 17, na Câmara. O ministro Luiz Edson Fachin é o relator. O mandado de segurança será analisado pelo plenário do Supremo ainda hoje, em sessão extraordinária que está começando neste momento.

De acordo com Mendonça, o recurso é inócuo porque, na visão dele, foram cumpridos todos os requisitos legais. "Seguimos e cumprimos rigorosamente o ritual estabelecido pela Constituição e pela lei do impeachment e toda a interpretação dada pelo Supremo. Não há espaço para se questionar os procedimentos adotados", disse. 

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