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'Não está descartada participação de Lula em ato', diz ex-ministro

Gilberto Carvalho afirma que ex-presidente vai decidir sobre ida à concentração de manifestantes em Curitiba só depois do depoimento a Moro

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Por Valmar Hupsel Filho
Atualização:

CURITIBA - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia possibilidade de participar da manifestação em seu apoio montada em Curitiba. O petista será interrogado pelo juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira, 10. "Não esta descartada a hipótese, mas o ex-presidente só vai decidir sobre isso depois do depoimento", disse o ex-ministro Gilberto Carvalho.

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Para Carvalho, a principal preocupação é evitar que o interrogatório se transforme em um ato político. "Vamos fazer disso um ato de solidariedade a Lula e um debate político contra as reformas", disse. "O presidente Lula vai decidir só depois do depoimento essa questão. Vai ser analisada por ele e seus advogados no momento oportuno", completou o deputado Paulo Pimenta(PT-PR). 

A Frente Brasil Popular, que organiza vigílias na noite desta terça-feira, 9, pretende concentrar a militância em frente à Catedral de Curitiba, na Praça Tiradentes, nesta noite. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 30 a 50 mil pessoas no local. 

"Fizemos o convite a Lula. Vamos ver se ele aparece", disse o coordenador da Frente, Raimundo Bonfim. 

Marcha. Empunhando faixas com dizeres "Fora Temer" e "Diretas Já", tochas acessas e bandeiras do MST, militantes iniciaram uma marcha em apoio Lula pouco depois das 19h desta terça. Os militantes irão seguir do acampamento que montaram no pátio dos rodoferroviarios até a Praça Tiradentes. Os organizadores estimam presença de 4 mil pessoas na marcha. 

À frente da marcha estão o líder do MST, João Pedro Stédile e o deputado Paulo Pimenta(PT), entre outros. 

Stédile disse que, embora tenha negado o pedido da defesa de Lula para que o depoimento seja transmitido ao vivo, a militância espera que Moro volte atrás da decisão."Esperamos que o juiz Sérgio Moro tenha civilidade e autorize a transmissão direta da audiência para que se evite as práticas antidemocráticas que ele costuma fazer, de selecionar tópicos que interessam politicamente, e não juridicamente, e entregar para a Globo", disse 

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