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Modelo Cessna não registrou acidentes nos últimos cinco anos

Informação foi confirmada ao Estado pela Força Aérea Brasileira; aeronave foi produzida em 2010 e começou a operar em 2011

Por Diego Salgado
Atualização:

Nenhum acidente com o modelo Cessna 560XL foi registrado pela Força Aérea Brasileira (FAB) nos últimos cinco anos. A aeronave era usada pela equipe do candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos, durante a campanha. O avião possuía dois motores e tinha capacidade para transportar até 12 passageiros e transportar até nove toneladas.

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O equipamento estava em situação regular e começou a operar há três anos. O certificado de aeronavegabilidade era válido até 22 de fevereiro de 2017. A aeronave, fabricada em 2010, era operada por AF Andrade Empreendimentos e Participações, holding do empresário e usineiro José Carlos de Andrade. O avião é um jato executivo de porte médio produzido pela ACessna Aircraft Company, empresa norte-americana, fundada em 1927, por Clyde Cessna. 

A viagem rumo à Baixada Santista foi iniciada às 9h21, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O plano de voo previa que o jato partiria às 9h29 desta quarta-feira. A previsão de chegada à Base Aérea de Santos, por sua vez, deveria ocorrer por volta das 10h. A pista está localizada a aproximandamente cinco quilômetros do local da queda.

Casas do bairro do Boqueirão foram atingidas após a queda da aeronave Foto: Maurício de Souza/Estadão

Após arremeter devido às más condições meteorológicas, o Cessna 560XL sobrevoou a cidade de Santos, no sentido sudoeste. De acordo com moradores do bairro do Boqueirão, a aeronave perdeu altura. Nesse momento, um barulho muito forte foi ouvido por pessoas situadas às Ruas Vahia de Abreu e Paraguacu. O avião teria, então, desviado de um prédio e caído no quarteirão seguinte, bem próximo à esquina das Ruas Vahia de Abreu e Alexandre Herculano.

Além de Eduardo Campos, o acidente vitimou os assessores Carlos Percol e Pedro Valadares, o fotógrafo Alexandre Severo, o cinegrafista Marcelo Lyra e os pilotos Geraldo da Cunha e Marcos Martins.

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