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Mesmo com plenário esvaziado, Maia diz que vai votar PEC do distritão e do fundo

Presidente da Câmara diz que reforma política não tem que ter apoio, tem que ter voto; ainda não há consenso sobre os principais pontos do projeto

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Por Renan Truffi e Isadora Peron
Atualização:

BRASÍLIA - Mesmo diante de um plenário esvaziado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que vai colocar para votação no Plenário, ainda nesta terça-feira, a PEC da Reforma Política, que altera o sistema eleitoral e cria um fundo público para campanhas. Maia confirmou sua intenção de levar a proposta para votação mesmo sem acordo entre os partidos. "Vamos votar. Se tivesse acordo, não precisava de voto, precisa de plenário. Reforma política não tem acordo nunca, tem que ter voto", defendeu.

"Os deputados ainda estão chegando", disse em seguida. Até às 19h, havia 405 deputados na Câmara, mas apenas 248 marcaram presença no plenário. Por se tratar de uma PEC, a proposta precisa do apoio de 308 dos 513 deputados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, chega ao Congresso para discutir reforma política Foto: Dida Sampaio/Estadão

Ele descartou, no entanto, a apreciação de outra PEC do mesmo assunto, a que coloca um fim às coligações proporcionais e estabelece cláusula de desempenho. Isso porque a proposta, cuja relatora é a deputada Shéridan (PSBD-RR), ainda não foi aprovada em comissão especial. "Tem que votar na comissão. Só possa puxar após a 40ª sessão. Não tem 40 sessões ainda", explicou.  Não há consenso sobre os principais pontos do projeto. A ideia é votar o texto base nesta terça ressalvado os destaques, isso significa deixar a discussão sobre os temas polêmicos - distritão e financiamento - para quarta. 

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