'Me considero mais amadurecido que em 2006', diz Alckmin

Em almoço com empresários em Minas Gerais, governador de São Paulo e pré-candidato à Presidência da República diz que, se vencer, será um presidente melhor do que seria na última vez que disputou o Planalto

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Por Redação
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NOVA LIMA (MG) - Pré-candidato à Presidência da República, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nessa segunda-feira, 5, em um almoço com empresários em Nova Lima (MG) que se considera "mais amadurecido" esse ano ano do que 2006, quando disputou cargo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e perdeu no segundo turno.  "Me considero mais amadurecido que em 2006. Se vencer, serei um presidente melhor do que seria naquela época", afirmou o tucano. ++ Marina Silva lidera corrida eleitoral em site de apostas internacional Alckmin foi recebido na cidade mineira, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, pelos principais quadros do PSDB do estado, exceto o senador Aécio Neves. Antes da palestra,o governador reuniu-se com o senador Antonio Anastasia (PSDB) e voltou a insistir que ele aceite disputar o governo mineiro, mas não obteve êxito. 

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) Foto: André Dusek/Estadão

"Fico lisonjeado com a lembrança, mas não é minha pretensão concorrer", afirmou Em entrevista ao Estado a o jornal O Tempo, Alckmin falou sobre as denúncias de corrupção contra o governo Michel Temer e afirmou que pretende "deixar de lado os pesadelos do passado" durante a campanha. ++ Rejeição impede eleição de Alckmin, diz Maia "A população vai olhar para o futuro na eleição. Vai olhar para frente. Estando em Minas Gerais, devemos nos inspirar e Juscelino Kubitschek. Vou percorrer o Brasil pregando a união nacional. Deixar de lado os pesadelos do passado. Quem tiver que ser punido e preso, que o faça. Mas é preciso olhar para o futuro", afirmou.++ Por TV, Alckmin atrai base de Temer Ao analisar o cenário eleitoral, o governador disse acreditar em uma eleição fragmentada caso Michel Temer decida não concorrer à reeleição. "Vai ter muita fragmentação. Quando o incumbente – o prefeito, governador ou presidente - não é candidato, isso estimula mais candidaturas.

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