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Matarazzo fica na equipe de Alckmin

Ele ainda indicou Paulo Barbosa, Jorge Pagura e Edson Aparecido, quase encerrando nomeações

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Por Gabriel Manzano , Ricardo Leopoldo e SÃO PAULO
Atualização:

A dois dias de sua posse, o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), praticamente completou seu secretariado com a definição, nesta quarta-feira, 29, de mais quatro pastas. Ele manteve Andrea Matarazzo na Cultura e convocou Paulo Barbosa para o Desenvolvimento Social, o neurocirurgião Jorge Pagura para Esportes e Lazer e Edson Aparecido para uma nova e importante secretaria, a de Desenvolvimento e Gestão Metropolitana.

 

Faltavam, no início da noite de ontem, os nomes para Energia, Gestão Pública e Agricultura – para a qual estava quase certa a permanência de João Sampaio.

 

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Tendo dado cargos a nomes do PV (Edson Giriboni), ao PSB (Marcio França) e PPS (Davi Zaia), Alckmin indicou que o PMDB poderia ser também convidado para uma dessas três pastas restantes.

 

O grande premiado do dia foi Edson Aparecido. Sua nova pasta terá uma "missão estratégica" de traçar políticas para três grandes concentrações urbanas do Estado – as regiões da Baixada Santista, de Campinas e da Grande São Paulo, que concentram, em 8 mil quilômetros quadrados, metade da população paulista.

 

"A secretaria terá um papel importante na articulação de políticas públicas entre União, Estado e municípios. Cuidará de atividades ligadas a educação, cultura e habitação", resumiu Aparecido. São 39 cidades da Grande São Paulo, 19 de Campinas e outros 9 da Baixada Santista.

 

Integração. Alckmin ressaltou a importância de integração, citando como exemplo que uma eventual inundação na região do Mercado Municipal de São Paulo, pode requerer obras de saneamento na cidade de Mauá.

 

O governador eleito destacou, ainda, que pretende trabalhar com o governo federal para viabilizar seus projetos. Disse já ter conversado com a presidente eleita Dilma Rousseff no dia 1º de novembro, logo após o segundo turno, para manifestar seu apoio. "São Paulo vai bem quando o Brasil vai bem e o Brasil vai bem quando São Paulo está bem", comentou então.

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Garantiu, na entrevista, que "não haverá nenhum tipo de privilégio ou segregação política" na relação com os municípios. "Dinheiro público não tem carimbo de partido", completou, mas lembrando que o PSDB é oposição e, como tal, "vai atuar de forma responsável".

 

Ele evitou comentários, também, sobre a possível permanência de Gesner de Oliveira, muito ligado ao ex-governador José Serra, no comando da Sabesp. "A questão das estatais será definida em um segundo momento", avisou. Sua intenção é fechar primeiro o secretariado, para só então definir nomes nas estatais, fundações e autarquias.

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