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Marta explica no horário eleitoral por que se separou de Suplicy

Por Agencia Estado
Atualização:

A prefeita de São Paulo e candidata do PT à reeleição, Marta Suplicy (PT), utilizou o primeiro dia do horário eleitoral na TV, no início da tarde desta quarta-feira, para realçar seus vínculos familiares. Após breve relato de sua biografia, Marta explicou, pela primeira vez em público, as razões que a levaram a se separar do senador Eduardo Suplicy (PT). "A separação foi dolorosa, mas necessária", disse. "Não dava mais." A prefeita contou que foi aconselhada por amigos e familiares a permanecer casada para "manter as aparências". "Eu pensei que isso não era justo. Que não tinha nada a ver comigo nem com o Eduardo. Pensei que podíamos deixar de ser marido e mulher e continuar a ser parceiros e amigos. E isso aconteceu", afirmou a petista. A separação de Marta do senador é apontada nas pesquisas como fator de rejeição à prefeita. Suplicy apareceu logo em seguida no programa e disse que São Paulo melhorou com a gestão de Marta a quem ele disse "admirar e respeitar". Os três filhos da prefeita Supla, André e João também apareceram, assim como uma de suas noras, Maria Fernanda, e Teodoro, o primeiro neto de Marta e filho de André. O atual marido de Marta, Luís Favre, também foi apresentado na estréia da petista no primeiro dia do horário eleitoral gratuito destinado aos candidatos a prefeito. Destaque para saúde e educação O PSDB abriu o primeiro dia de programa da TV apresentando trajetória pessoal e política do candidato José Serra. Algumas das medidas tomadas durante sua gestão como ministro da Saúde foram enfatizadas. Nenhuma crítica direta foi feita à atual gestão. Serra disse que muito pode ser feito para melhorar as áreas da saúde e educação. Na saúde, salientou que é preciso médico e remédio nos postos. Na área da educação, apontou a necessidade de mais vagas em creches. O tucano afirmou ainda que as coisas podem ser feitas desde que haja planejamento e esforço. "É preciso ter planejamento e esforço e não deixar tudo para depois, para o ano da eleição." Promessas O programa de Paulo Maluf (PP) mostrou o ex-prefeito da capital paulista prometendo o fim das taxas do lixo, da iluminação e dos motoboys, criadas durante a gestão de Marta. O candidato que ressaltou sua experiência administrativa por já ter o cupado a Pefeitura por duas vezes, prometeu, se reeleito, retomar o PAS (Plano de Atendimento à Saúde), o Cingapura e o Leve-Leite. "Maluf, o bom prefeito está de volta", é o slogan adotado. Ainda no programa, o narrador afirmou que Maluf nasceu em uma "família de posses". PMDB à frente O programa da candidata do PSB à Prefeitura, Luiza Erundina, foi aberto pelo candidato a vice-prefeito Michel Temer (PMDB) reafirmando a união entre as duas legendas e que não há condições de os partidos realizarem uma "campanha milionária". Erundina apareceu logo em seguida declarando seu amor por São Paulo e o desejo de voltar a ser prefeita para dar continuidade a projetos iniciados na sua gestão. Com menos tempo na TV, o concorrente pelo PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, foi o único que não falou diretamente com o eleitor. Apenas imagens dele em campanha foram exibidas ao som do jingle da campanha. Os nanicos Penna (PV), Anaí Caproni (PCO), Canôas (PCB), Dirceu Travesso (PSTU), Ciro Moura (PTC), Francisco Rossi (PHS), João Manuel (PSDC), Havanir (Prona) e Osmar Lins (PAN) também deram seu rápido recado.

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