Marina volta a sinalizar que não vai compor chapa com Joaquim Barbosa

Ex-ministra do Meio Ambiente afirmou que ainda não conversou com Barbosa e 'respeita processo interno do PSB'

PUBLICIDADE

Por Isadora Peron
Atualização:

Pré-candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, disse nesta sexta-feira, 20, que não conversou recentemente com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que estuda entrar na disputa pelo PSB.

PUBLICIDADE

"Não conversamos e eu tenho respeito pelo processo interno do PSB, que ainda está tomando a sua decisão como partido se terá ou não candidatura, e o próprio ministro Joaquim, que também está fazendo o seu discernimento", disse Marina, após participar de um evento com vereadores em Brasília.

+ Marina diz que Rede não abre mão de candidatura própria ao Planalto

Desde que Barbosa se filiou ao PSB, em 6 de abril, aumentaram as especulações de que os dois poderiam formar uma chapa conjunta. Tanto o PSB quanto a Rede, no entanto, dizem que não discutem a possibilidade de abrir mão da candidatura e ser vice. "A candidatura da Marina é irreversível", afirmou o porta-voz da Rede, Pedro Ivo Batista.

Marina tem defendido que não pretende aumentar impostos eque é preciso retomar a geração de empregos. Foto: José Patricio/Estadão

Marina participou da 6ª Mobilização Nacional de Vereadores. Durante a semana, passaram por lá outros pré-candidatos à Presidência, como Geraldo Alckmin (PSDB) e Álvaro Dias (Pode).

+ Marina se defende de apoio a Aécio em 2014 e apoia fim de foro privilegiado

Em sua fala, a ex-ministra afirmou que não iria aumentar impostos, que era preciso retomar a geração de empregos e defendeu um plano nacional para segurança pública. Questionada se havia incluído o tema por conta de outro pré-candidato à Presidência, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), Marina afirmou que defende as mesmas propostas desde 2010, quando disputou pela primeira vez o Planalto.

Publicidade

"O debate da segurança não é para uma lógica de olho por olho, dente por dente. É preciso que se tenham políticas que levem a fazer com que o Estado trabalhe de forma mais eficiente, com inteligência, com treinamento continuado para os policiais, com integração de trabalhos das polícias, com trabalho integrado de União, Estado e municípios", disse. 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.