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Maranhão diz que não está 'brincando de fazer democracia' e que teve como base a Constituição

Em um discurso de menos de três minutos, presidente interino da Câmara disse estar ciente do momento delicado que o País vive e que existe o dever de salvar a democracia e o debate

Por Daiene Cardoso , Igor Gadelha e Valmar Hupsel Filho
Atualização:

BRASÍLIA - Acompanhado de deputados governistas, o presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), fez um breve pronunciamento na tarde desta segunda-feira, 9, em que tentou justificar a anulação da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Nossa decisão foi com base na Constituição, com base no nosso regimento, para que nós possamos corrigir em tempo vícios que certamente poderão ser insanáveis no futuro", afirmou.

O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) Foto: André Dusek|Estadão

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Em um discurso de menos de três minutos, Maranhão disse estar ciente do momento delicado que o País vive e que existe o dever de salvar a democracia e o debate. "Nós não estamos e nem estaremos, em momento algum, brincando de fazer democracia", declarou. O deputado falou também do dever de levar aos "lares" a mensagem de que o País "tem salvação".

O deputado afirmou que serviu ao seu Estado e mencionou sua educação humilde, em escolas públicas, até sua graduação em veterinária e finalmente a promoção ao cargo de reitor da Universidade Estadual do Maranhão para dizer que agia "com essa história, em respeito a essa história, aos mais humildes do meu País que não podem ser marginalizados". Ele finalizou o pronunciamento dizendo que seu comunicado seria um divisor de águas na democracia brasileira.

Maranhão deixou a sala da presidência às pressas, acompanhado de seguranças, sem responder aos questionamentos dos jornalistas.

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