Maia nega pedido da oposição para votar em separado denúncia contra Temer e ministros

Mais cedo, ministro do STF Marco Aurélio Mello havia negado pedido de opositor para fatiar a denúncia

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Por Igor Gadelha
Atualização:
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) Foto: André Dusek|Estadão

BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou nesta terça-feira, 24, o pedido feito pela oposição para votação separada, no plenário da Casa, da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).

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+++ Aliados dizem que quem votar contra Temer amanhã será tratado como oposição O pedido foi feito por parlamentares do PT por meio de questão de ordem apresentada durante a sessão plenária desta terça. Ao embasar sua decisão, o presidente da Câmara lembrou que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF) é de que a peça acusatória deve ser analisada de uma vez só.

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Maia ressaltou que o próprio Supremo enviou a denúncia como uma só peça jurídica para o Legislativo. Nesse contexto, afirmou, não cabe à Câmara inovar, sob o risco de ferir a Constituição Federal. O pedido foi a segunda tentativa da oposição para tentar fatiar a votação da denúncia.

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Na segunda, o deputado Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA), integrante da oposição, entrou com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que a votação separada. O ministro do STF Marco Aurélio Mello negou, porém, a suspensão da votação unificada.  

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