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Maia diz que não vai 'perder tempo' com pedidos para incluir nome de Lula

Presidente da Câmara tem em sua mesa uma série de solicitações de deputados do PT para que a Câmara inclua a palavra "Lula" como seus sobrenomes no painel de votações

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Por Igor Gadelha
Atualização:

BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira, 11, que não vai perder tempo analisando pedidos de mudança de nome no painel de votações do plenário da Casa feito por deputados favoráveis e contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Não vou perder tempo com isso", disse Maia, em rápida entrevista ao chegar à Câmara.

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados Foto: Andre Dusek|Estadão

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O parlamentar fluminense tem em sua mesa uma série de solicitações de deputados do PT para que a Câmara inclua a palavra "Lula" como seus sobrenomes no painel de votações. Deputados contrários a Lula, por sua vez, pediram para incluir outros nomes, como o do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condenação do ex-presidente, e do deputado e presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

++ Vereador de São Paulo pede para incluir "Moro" em seu nome no painel  Maia afirmou ainda que mantém sua decisão de não permitir votação de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) enquanto durar a intervenção federal no Estado do Rio. "A decisão da Mesa está tomada. Esse é o caminho correto, é o que diz a Constituição. A gente não pode emendar a Constituição", afirmou, ressaltando que as PECs podem continuar tramitando nas comissões, embora não possam ser votadas em plenário. 

++ Vereadores de São Paulo incluem Lula no nome A regra voltou à tona após a apresentação de PEC para regulamentar a prisão após condenação em segunda instância. Apresentada pelo líder do PPS na Câmara, deputado Alex Manente (SP), a proposta está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será analisada a constitucionalidade da matéria. Deputados do PT, porém, obstruem a análise da matéria no colegiado, sob argumento de que PECs não pode sequer tramitar nas comissões durante a intervenção.

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