Lula comemora empréstimo de US$ 10 bilhões para FMI

Presidente afirma que quando deixar o governo vai apresentar um documento mostrando tudo o que foi feito

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Por Tania Monteiro
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou o fato de o governo brasileiro ter emprestado US$ 10 bilhões ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Em um discurso de improviso, ele lembrou que quando tomou posse na Presidência, em 2003, era favorável à bandeira "Fora FMI". "A situação mudou. Esta semana, eu emprestei US$ 10 bilhões para eles", disse o presidente.

 

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Lula avisou que quando deixar o governo, em 31 de dezembro de 2010, tanto ele como seus ministros apresentarão um documento mostrando tudo o que foi feito. "Acabou o tempo em que o presidente da República não tinha de dizer o que fez", afirmou.

 

Segundo o presidente, o Brasil saiu da fase de cidadão de segunda classe. "Antes, cada vez que o Brasil falava para a Europa ou para os Estados Unidos, falava como se fosse um vira-lata. Isso mudou".

 

Presidência

 

Lula disse aos populares que todo cidadão pode chegar aonde ele chegou. "Eu cheguei pela perseverança. Perdi três vezes. Não foi fácil. Mas toda vez que perdia, achava que ia ganhar na próxima. E ganhei."

 

Em seguida, insistiu que não é preciso ter muito estudo para alcançar o que alcançou. "Uma coisa é o conhecimento e outra é a inteligência. Não tem nada a ver com banco de escola. Para governar, não precisa ter diploma, tem que governar com o coração", ensinou.

 

Disse que se os que governaram o Brasil tivessem tido mais preocupação com o país, as coisas não estariam no estado em que estão. "É preciso tratar o Brasil como tratamos a família da gente. Já tivemos advogado, usineiro, gente muito letrada. Por que muita gente não fez a coisa certa e permitiu que se estragasse as coisas boas, mostrando o prédio que foi restaurado e será utilizado pela Universidade Federal de Sergipe e, segundo ele, vai se transformar em um cartão postal. "Vamos recuperar o desmazelo de muita gente que governou o País nos últimos 100 anos", afirmou.

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