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Lindbergh defende boicote à eleição presidencial em 2018 caso Lula se torne inelegível

Lindbergh notou que esse não é um consenso na agremiação, mas apenas uma discussão

Por Marcelo Osakabe e Valmar Hupsel Filho
Atualização:

SÃO PAULO - O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), defendeu hoje que o partido não lance candidatura a presidente, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja impedido de participar das eleições em 2018. "Vamos dizer que não reconhecemos essa eleição presidencial, que esse jogo é uma fraude, uma farsa", afirmou Lindbergh, na saída do diretório nacional da legenda, após participar do ato em defesa de Lula, que foi condenado, em Primeira Instância, a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) Foto: Dida Sampaio/Estadão

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De acordo com o líder do PT no Senado, a sigla pode eleger uma bancada parlamentar forte reforçando o discurso do golpe e denunciando que o País não vive mais numa normalidade democrática. "O impeachment foi uma irresponsabilidade. Essa história do Lula é uma aposta dobrada no mesmo caminho. Vamos legitimar uma farsa?", questionou.

Lindbergh notou que esse não é um consenso na agremiação, mas apenas uma discussão. Ex-chefe da Casa Civil no governo da ex-presidente Dilma Rousseff e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner desconversou sobre a hipótese do boicote. "Eu acho que tem que boicotar um eventual colégio eleitoral na hipótese do Temer sair. Quando se fala em fora Temer, prefiro falar eleições já."

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