Dilma seguiu lógica ao indicar Janot, diz líder do governo no Senado

Para permanecer no cargo, ainda será preciso passar por sabatina na CCJ do Senado e ser aprovado pelo Plenário da Casa

PUBLICIDADE

Por Isadora Peron
Atualização:

O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), afirmou que, ao indicar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para mais um mandato, a presidente Dilma Rousseff "seguiu a lógica" usada nos últimos anos. "A decisão da presidente seguiu a lógica. Como o nome do Janot foi o mais votado, o natural era ele ser encaminhado ao Senado. Agora caberá aos senadores apreciar a indicação", disse. Desde 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder, tem sido tradição o presidente indicar para o cargo o nome escolhido pela categoria. A eleição aconteceu na última quarta-feira, e Janot obteve 799 votos. Para permanecer no cargo, o procurador-geral ainda precisa passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ser aprovado pelo plenário da Casa, em votação secreta. Com 13 senadores investigados na Operação Lava Jato, a expectativa é que Janot enfrente um clima hostil no Senado. A avaliação de lideranças da Casa, porém, é que o nome do procurador-geral será aprovado pelo plenário.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.