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'Lado político é mais forte esse ano', diz Juruna, da Força Sindical

Dirigente diz que em ato do Dia do Trabalho orientação é não votar em políticos que votaram a favor da reforma trabalhista

Por Paula Reverbel
Atualização:
Funcionários montavam ontem o palco da Força Foto: Felipe Rau/Estadao

Com forte enfoque nas eleições deste ano, o ato da Força Sindical do 1º de maio, na Praça Campo de Bagatelle, quer orientar as pessoas a não votarem em políticos que contribuíram para a aprovação da reforma trabalhista.

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"É mais forte (o componente político) esse ano porque estamos com 13 milhões de desempregados", disse João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical. "O voto nulo e branco está muito alto agora e esse é o caminho errado", acrescentou. 

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Para o dirigente sindical, a polarização da política deveria desaguar nas eleições e o eleitor tem que conhecer os candidatos que vão respeitar os direitos trabalhistas.

Os presidenciáveis Aldo Rebelo (do Solidariedade, partido que nasceu a partir da Força Sindical), Manuela D'Ávila (PCdoB) e Paulo Rabello de Castro (que deixou a presidência do BNDES para disputar o Planalto pelo PSC) participaram do ato político nesta manhã. Outro pré-candidato, Ciro Gomes (PDT) era esperado mas não compareceu.

O governador e candidato à reeleição, Márcio França (PSB), e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), cancelaram a participação por causa do desabamento de um prédio de 24 andares durante incêndio no centro da capital na madrugada desta terça-feira. Covas estava no Campo de Bagatelle, mas teve que sair da comemoração. O pré-candidato do MDB ao governo paulista Paulo Skaf era outra presença esperada, mas não participou do evento.

"Tão importante quanto eleger políticos que vão defender o trabalhador é não reeleger quem votou contra a gente", disse Miguel Torres, presidente do sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. 

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Deputados federais também devem participar das comemorações. 

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