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Justiça quebra sigilos bancários da Petrobrás e do ex-diretor preso

Na decisão, juiz limita o pedido aos contratos firmados com empresas relacionadas à construção da refinaria Abreu e Lima; estatal tem 20 dias para discriminar transferências

Por Antonio Pita
Atualização:

Outro lado. O Grupo Sanko Sider divulgou nota em que repudia o que chama de "ilações" e afirma "total transparência, legalidade e legitimidade de seus negócios". Confira a nota completa:

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Informamos que todos os contratos do Grupo Sanko-Sider foram feitos apenas com empresas privadas, construtoras ou consórcios particulares. O Grupo Sanko-Sider não faz vendas diretas à Petrobras, excetuando-se alguns itens para manutenção. Nesses casos, as propostas são escolhidas exclusivamente via leilão eletrônico, no qual vige o critério do menor preço e sem, absolutamente, nenhum intermediário. Essas vendas são responsáveis por parcela mínima de faturamento da nossa empresa, não chegando nem a 2%. Sendo assim, o Grupo Sanko-Sider repudia veementemente as ilações que vêm sendo feitas e reafirma total transparência, legalidade e legitimidade de seus negócios, o que será comprovado por essas anunciadas averiguações.

Todos os contratos das empresas do grupo Sanko são estritamente comerciais. Os serviços foram contratados, pagos contra a emissão de notas fiscais, que foram todas devidamente contabilizadas, tributadas e pagas, via sistema bancário, de acordo com a legislação vigente. Todas essas informações foram prontamente prestadas às autoridades há tempos, tão logo se iniciaram as investigações.

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