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Justiça de MS recebe da PF 2° inquérito da Xeque-Mate

Operação investiga a máfia dos caça-níqueis; compadre de Lula está entre os envolvidos

Por redacao
Atualização:

O delegado da Polícia Federal Marcius Magalhães entregou nesta sexta-feira, 22, à Justiça de Três Lagoas (MS) o segundo inquérito da Operação Xeque-Mate, que investigou a máfia dos jogos em cinco Estados. Segundo a assessoria da PF, o delegado viajou pessoalmente até a cidade no final desta tarde para entregar o relatório, que passará por promotores e encerra a participação da PF no caso. A Operação Xeque-Mate da Polícia Federal investiga o tráfico de drogas e o contrabando de componentes eletrônicos para utilização em máquinas caça-níqueis.Dentre os envolvidos, estão o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival da Silva, o Vavá, e Dario Morelli Filho, compadre do presidente da República. No dia 13 de junho, o primeiro inquérito foi encaminhado à Justiça Federal em Campo Grande, que o repassou ao Ministério Público Federal, em Mato Grosso do Sul. Na última sexta-feira, a PF do Mato Grosso do Sul havia pedido o indiciamento de 101 acusados de envolvimento com o esquema de jogos ilegais. Entre os indiciados, segundo informações da Polícia Federal, estavam o irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá, que não chegou a ser preso. Há ainda outros 16 acusados que não tiveram mandado de prisão decretado durante as investigações. Entre os indiciados que foram presos estão Nilton Servo, considerado o chefe do esquema, e Dario Morelli Filho. Na terça, o deputado estadual, José Ivan de Almeida (PSB), o coronel Ivan, negou todas as acusações feitas contra ele, citada no inquérito da Polícia Federal que apurou as atividades da chamada máfia dos caças níqueis. A voz do parlamentar, aparece em uma das gravações feitas pela PF, discutindo sobre desvantagens que estaria sofrendo, no rendimento de 12 máquinas caça níqueis.

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