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Barroso determina que investigados que estão no exterior se apresentem à PF no desembarque

Ministro do STF profere decisão que atinge membros da família que controla o Grupo Libra

Por Rafael Moraes Moura
Atualização:

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou neste domingo (1) que três investigados na mira da Operação Skala que se encontram no exterior deverão se apresentar à Polícia Federal no momento do desembarque e ser imediatamente levados para a prestação de depoimentos à PF e a representantes do Ministério Público Federal.

Nosábado, Barroso revogou as prisões temporárias decretadas por ele na Operação Skala, deflagrada na última quinta Foto: André Dusek/Estadão

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A decisão atinge Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba Affonso e Gonçalo Borges Torrealba, membros da família que controla o Grupo Libra e que se encontram no exterior. A Procuradoria-Geral da República (PGR) já informou que os três estão dispostos a se apresentar à autoridade policial assim que retornarem ao Brasil.

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Procurado pela reportagem, o Grupo Libra reiterou que "já está prestando todos os esclarecimentos à Justiça, e que uma de suas acionistas já depôs à Polícia Federal".

No último sábado (31), Barroso revogou as prisões temporárias decretadas por ele na Operação Skala, deflagrada na última quinta-feira.

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Entre empresários e ex-agentes públicos foram presos o advogado José Yunes, amigo do presidente Michel Temer há mais de 50 anos e ex-assessor dele na Presidência, o coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho, também coordenador de campanhas eleitorais de Temer, e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, pai do líder do MDB na Câmara, deputado Baleia Rossi (SP). Ao todo, 10 das 13 prisões temporárias ordenadas por Barroso haviam sido cumpridas. 

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