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Indicação de executivo para laboratório de doleiro preso é 'mentira', diz Padilha

Pré-candidato do PT ao governo de SP afirma que constituiu advogado para requerer acesso ao relatório da Polícia Federal que envolve seu nome

Por Ana Fernandes
Atualização:

São Paulo - O pré-candidato do PT ao governo de São Paulo e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, classificou nesta sexta-feira, 25, como "mentira" o teor das conversas entre o deputado licenciado André Vargas (PT)e o doleiro Alberto Youssef que envolvem seu nome. Em troca de mensagens interceptadas pela Polícia Federal na investigação da Operação Lava Jato, Vargas afirma que Padilha indicou um executivo para o laboratório Labogen, controlado por Youssef - preso e denunciado por evasão de divisas,lavagem de dinheiro e organização criminosa.O Labogen tentava obter contrato no Ministério da Saúde, em 2013, quando o petista era titular da pasta.

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Em entrevista nesta sexta, Padilha disse que constituiu advogado para requerer acesso ao relatório da Polícia Federal.

O ex-ministro afirmou conhecer Marcus César. Segundo ele, o executivo trabalhou "por dois ou três meses" em 2011 no Ministério da Saúde, "sem papel administrativo. O ex-ministro também confirmou que Marcus César trabalhou, em 2010, na campanha da então candidata Dilma Rousseff. "Ele é militante do PT", afirmou.

Padilha afirmou ainda que repudia "veementemente qualquer envolvimento do meu nome em irregularidades", disse. Dizendo estar "extremamente indignado", ele disse que "vai interpelar quem tiver usado meu nome em vão, inclusive Vargas, se for o caso".

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