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Haddad critica ação da PM em ato anti-Temer em São Paulo

No encerramento da passeata do último domingo, 4, no Largo da Batata, em Pinheiros, a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que, de acordo com o prefeito da capital, 'cumpriram rigorosamente' o combinado com a secretaria de Segurança Pública

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Por Pedro Venceslau
Atualização:
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad Foto: Nilton Fukuda/Estadão

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT), disse nesta segunda-feira, 5, que os manifestantes que protestaram no último domingo, 4, contra o presidente Michel Temer "cumpriram rigorosamente" o que havia sido combinado com a secretaria de Segurança Pública.

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No encerramento da passeata, no Largo da Batata, em Pinheiros, a Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Jornalistas e políticos presentes ao ato disseram que a ação da PM foi desproporcional. 

"Quem participou até o final reportou à secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura que não houve nenhum gesto, por parte dos manifestantes, que pudesse justificar uma ação repressiva. Tudo o que foi combinado com os manifestantes foi rigorosamente cumprido", disse Haddad.

O prefeito disse, ainda, que é preciso ouvir os jornalistas que estiveram no ato em Pinheiros. "Os jornalistas não tomam partido. Até onde eu sei, eles são unânimes em dizer que os manifestantes se comportaram muito bem".

Haddad pedirá que o Ministério Público apure se houve "violência desmedida".

O prefeito se reuniu na manhã desta segunda, 5, com integrantes da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (APEOP). 

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Durante o encontro, Haddad lembrou que a entidade pagou pela maquete que deu origem ao primeiro CEU na gestão Marta Suplicy e disse que a senadora do PMDB, quando prefeita, "não conhecia o projeto".

Haddad foi chefe de gabinete da secretaria de Finanças e Gestão de Marta, entre 2000 e 2004. Os dois disputam na campanha o "legado" dos CEUs.