PUBLICIDADE

Governo quer candidatura para olhar para o passado, diz Maia

Para presidente da Câmara dos Deputados, população só começará a se decidir sobre candidatos em setembro

PUBLICIDADE

Por Roberta Pennafort e Renata Batista
Atualização:

RIO- O presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato do DEM à presidência, Rodrigo Maia, disse nesta terça-feira, 8, após falar a uma plateia de prefeitos na 73ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que o governo busca uma candidatura que olhe para o passado, o que não vai acontecer. Segundo ele, a polarização que marcou a política brasileira nos últimos anos deixou mais passivos do que ativos e não interessa à população nesse momento. É preciso observar os candidatos que têm capacidade de diálogo.

+Temer admite que pode apoiar outro candidato: 'Quero que vá com cara de governo'

 “A sociedade quer solução para melhoria da qualidade de vida. Não quer ficar olhando o passado”, afirmou, e comentou o papel de seu partido nos anos recentes. “O DEM participou do impeachment (que tirou a presidente petista Dilma Rousseff do poder), mas não liderou”.

O presidente da Câmara dos Deputados,Rodrigo Maia Foto: André Dusek|Estadão

PUBLICIDADE

Questionado sobre as razões de manter sua pré-candidatura embora as pesquisas recentes não mostrem nenhuma alteração no quadro e ele mantenha apenas 1% das intenções de voto, Maia voltou a dizer que, até agora, houve pouca mudança nas pesquisas. Para ele, a população só entrará no debate em setembro. Por enquanto, o importante é observar os candidatos que estão conseguindo construir alianças para ter palanque e tempo de TV.

+ Alckmin age para conciliar interesses de MDB e DEM

“Não vejo porque a ansiedade para resolver hoje uma eleição que tem convenções até agosto. Temos que ver os políticos que têm capacidade de dialogar. O centro, do ponto de vista ideológico não é nada. Centro é onde estão aqueles que têm capacidade de diálogo”, completou, citando o senador Álvaro Dias (PODE) e o deputado Aldo Rebelo (SD), como representantes desse centro.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.