A organização criminosa de Pernambuco investigada pela Operação Turbulência, com ramificações em Goiás e Montevidéu, agia, segundo as investigações, na lavagem de dinheiro repassado a políticos.
As conexões detectadas pela força-tarefa mostram ligações do grupo com a corrupção apurada na Petrobrás e na refinaria Abreu e Lima, no litoral sul do Estado, também sob inquérito policial.
Até agora, a Polícia Federal já bloqueou mais de R$ 1,6 milhão em contas do esquema. “Os alvos usavam expedientes de testas de ferro e laranjas que sabiam das operações fictícias ou fraudulentas”, afirma Marcello Diniz Cordeiro, superintendente da PF em Pernambuco. “Paulo Morato era um dos que arranjavam laranjas, com CPFs e documento, para abrir contas.” / P.P.