SÃO PAULO - A Força Sindical, seu presidente, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) apresentaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suas defesas contra a representação apresentada pelo DEM no último dia 4 de maio.
O DEM acusou as organizações e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de propaganda eleitoral antecipada a favor da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, no último dia 1º de maio, Dia do Trabalhador. O partido destaca uma frase dita por Lula durante o evento em São Paulo: "Eu quero que quem venha depois de mim - e vocês sabem quem eu quero - saiba que tem que fazer mais e fazer melhor, e fazer muito mais."
A Força Sindical alegou que a festa do Dia do Trabalhador, que ocorre há 13 anos na praça Campos de Bagatelli, em São Paulo, sempre contou com a participação de diversas autoridades e partidos políticos. Segundo a defesa da entidade, "a saudação aos trabalhadores pode variar de autoridade para autoridade, mas não se constitui em propaganda política".
A Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) indicou que "não houve propaganda eleitoral alguma, mas uma festa do trabalhador com a presença de autoridades". O entidade ainda argumentou que o pré-candidato do PSDB, José Serra, apoiado pelo DEM, esteve no mesmo dia em evento evangélico em Camburiú (SC), "que teve apoio de recursos públicos de R$ 540 mil, da prefeitura e do governo do estado, fato amplamente divulgado pela imprensa".