Filho do prefeito de Jandira pede apuração rápida sobre a morte do pai

'Acho que tem como solucionar rápido porque todo mundo sabe o motivo', disse Alexandre Paschoalin durante o enterro

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Por Paulo Saldaña
Atualização:

JANDIRA, SP - Foi sepultado as 16h40 deste sábado, 11, o corpo do prefeito de Jandira, na Grande São Paulo, Walderi Braz Paschoalin (PSDB), assassinado na sexta-feira, 10, com uma rajada de metralhadora em frente a rádio onde gravaria seu programa de rádio semanal. Ele foi sepultado no jazigo da família no Cemitério Municipal de Jandira.

 

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Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento. A filha dele, Ana Paula, passou mal e não conseguiu acompanhar o enterro. O filho do prefeito de Jandira, Alexandre, de 28 anos, estava bastante emocionado, mas falou com a imprensa e cobrou uma rápida apuração do caso. "Acho que tem como solucionar rápido porque todo mundo sabe o motivo", disse ele, se referindo a um possível crime político. Ele também desejou boa sorte para a vice-prefeita Anabel Sabatine, que também acompanhou o sepultamento.

 

Cerca de 10 mil pessoas passaram pelo Ginásio Municipal, onde o corpo foi velado entre 18h30 desta sexta-feira, 10, e 15 horas deste sábado, segundo informou a Guarda Civil. Após esse horário, o corpo saiu em carreata até o cemitério.

 

Geraldo Alckmin (PSDB), que esteve na cidade na manhã deste sábado, prestou solidariedade à família. Na sexta, o governador de São Paulo, Alberto Goldman, e o senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes, compareceram ao velório.

 

Paschoalin foi assassinado na manhã de sexta-feira, 10, quando chegava a uma estação de rádio na Rua Antônio Conselheiro, no bairro Jardim Mirante, para participar do programa semanal feito por ele. O prefeito chegou a ser socorrido, mas não resistiu.

 

O motorista dele, Wellington Martins, conhecido como Geléia, levou um tiro na cabeça e está internado em estado grave no Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ele passou por uma cirurgia na tarde desta sexta, mas seu quadro de saúde permanece inalterado.

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Os quatro suspeitos de participar do ataque foram transferidos nesta manhã para a cadeia pública de Carapicuíba. Eles estavam detidos no Setor de Homicídios de Carapicuíba. Hoje cedo, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou que exames residuográficos mostraram a presença de pólvora na mão de todos os suspeitos.

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