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FHC diz que Alckmin é competitivo, mas eleição será difícil

Ex-presidente afirmou que alto número de candidaturas prejudica campanha do tucano, em entrevista concedida à rádio CBN

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Por Marcelo Osakabe
Atualização:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse considerar que o ex-governador de São Paulo e presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, é um nome competitivo, mas que a eleição deste ano deve se mostrar difícil porque tem várias candidaturas, sem que nenhuma desponte.

+ Alckmin diz que delação da Odebrecht é de 'natureza eleitoral' e 'não tem procedência' Para o cacique tucano, Alckmin tem chances não só porque venceu várias eleições no Estado de São Paulo, mas também porque deve dispor de uma aliança política maior que a de outros candidatos este ano.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Foto: JF Diorio/Estadão - 22/3/2017

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"Temos que lembrar que a eleição é casada. As alianças eleitorais pesam, o tempo de televisão pesa", disse FHC em entrevista concedida à rádio CBN. O tucano teceu os comentários após comentar sobre a situação do deputado Jair Bolsonaro (PSL), que, em sua opinião, sobe nas pesquisas porque a população está insegura e quer ordem. "Agora, vamos ver na campanha o que ele vai dizer, como as forças sociais vão se colocar", disse.

+ FHC afirma que 'justiça se cumpriu' com prisão de Lula Sobre quais candidaturas se mostram competitivas no momento, o tucano disse que só os embates públicos entre os candidatos devem mostrar isso. Para o ex-presidente, será competitivo aquele que tiver mensagem e capacidade de repassá-la ao eleitorado, mas que também é preciso ter capacidade de governar e de dialogar com o Congresso. "Para governar, não basta mensagem", disse. O ex-presidente evitou comentar sobre a candidatura do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que se filiou na semana passada ao PSB, mas notou que o jurista deixou uma lembrança positiva por sua atuação no mensalão. Ele também voltou a dizer que não estimulou a candidatura do apresentador de TV Luciano Huck. "Não estimulei Luciano, estimulei tudo que é novo. Acho importante abrir espaço para lideranças novas", comentou.