Feldman nega atritos com Erundina na coordenação

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Por ANA FERNANDES E DAIENE CARDOSO
Atualização:

O coordenador da campanha presidencial de Marina Silva, Walter Feldman (PSB), negou a informação de que tenha tido qualquer atrito com sua colega na coordenação de campanha Luiza Erundina (PSB). "Eu diria exatamente o contrário. Ela tem sido nossa comandante de todos os dias, tem nos orientado, com sua experiência, como retomar agora a campanha", disse em entrevista ao Broadcast Ao Vivo. Feldman fez questão ainda de ressaltar que a coordenadora da campanha é Erundina e que ele é adjunto, dando apenas "apoio" às atividades.Segundo notas veiculadas na imprensa, Erundina teria dito a interlocutores que ficou chateada por não ter sido convidada no último fim de semana para participar de uma agenda de Marina no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo. Além de ser um evento no seu colégio eleitoral, Erundina é nordestina, o que faria dela presença natural no evento. A deputada também não foi ontem ao debate presidencial na TV Bandeirantes, onde sua ausência foi percebida."Fizemos a agenda de última hora no domingo (24), eu liguei para ela", disse Feldman ao explicar que Erundina já tinha uma agenda própria, em Atibaia, no interior paulista, relacionada à sua campanha de reeleição para a Câmara dos Deputados. "A Luiza foi muito compreensiva, estávamos dispostos até a mudar a agenda naquele momento, mas ela falou ''não, não, vá em frente''", explicou Feldman. Segundo ele, com relação ao debate de ontem, Erundina teve uma reunião que não pôde desmarcar e por isso não compareceu.Sobre uma suposta desunião entre o grupo da Rede Sustentabilidade, que ele integra, e o PSB, Feldman reafirmou que essa é uma questão superada e que estão todos juntos em torno do programa de governo preparado em colaboração com Eduardo Campos. "Hoje as relações estão muito boas. Na minha avaliação, está tudo superado com o Carlinhos Siqueira, que é uma pessoa de que gostamos muito, com a Luiza, com o Roberto Amaral (presidente do PSB)", afirmou, mencionando a saída do secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, em um episódio de atrito com Marina e com a Rede. No dia em que anunciou sua saída, Siqueira chegou a dizer que Marina não representa o legado deixado por Eduardo Campos.

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