Fato político pode inviabilizar reforma trabalhista, afirma líder do PT no Senado

Senador Lindbergh Farias afirma que partido tentará ganhar tempo para enfraquecer reforma trabalhista

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Por Fernando Nakagawa
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Lindbergh Farias (PT-RJ) Foto: Dida Sampaio|Estadão

O novo líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado, Lindbergh Farias (RJ), diz que o partido quer "ganhar tempo" na tramitação das reformas no Congresso e espera "um fato político" que possa inviabilizar a aprovação da mudança da legislação trabalhista. "Nós vamos tentar ganhar no tempo. Se a gente ganha tempo aqui, um fato político pode inviabilizar a votação no plenário do Senado", disse. Mais cedo, senadores da base governista e da oposição concordaram com uma alteração do calendário da reforma que prevê agora que o parecer do projeto será votado em 20 de junho na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) - o calendário original previa votação uma semana antes, dia 13. Assim que o tema for apreciado na CAS, o tema vai para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no dia seguinte, 21 de junho, quando será apresentado o relatório na comissão. O tema deve ser votado uma semana depois, em 28 de junho, pela manhã na CCJ e, então, estará pronto para apreciação no plenário no mesmo dia. Para Lindbergh Farias, os senadores ligados ao governo não conseguiram atropelar os procedimentos e, ao contrário, a tramitação foi atrasada em uma semana porque há resistência à Reforma Trabalhista até mesmo dentro da base aliada a Michel Temer. O líder do PT lembrou que alguns nomes como Renan Calheiros e Eduardo Braga - que deveriam ser aliados ao governo - têm demonstrado posição contrária à Reforma Trabalhista. Em entrevista coletiva, o novo líder do PT comentou que os problemas para Temer não acabarão mesmo que seja absolvido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Mesmo que o resultado do TSE seja favorável a Temer, a crise não acaba. Vai vir uma denúncia da Procuradoria-Geral da República e uma denúncia dessas vai parar o País", disse. 

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