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Fachin prorroga por mais cinco dias inquérito contra Temer

Na semana passada, após o presidente se recusar a responder as 82 perguntas, a PF pediu mais dez dias ao ministro relator da Lava Jato no Supremo

Foto do author Julia Lindner
Por Isadora Peron e Julia Lindner
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), deu mais cinco dias de prazo para que a Polícia Federal conclua a investigação contra o presidente Michel Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). 

O ministro também pediu para que a Procuradoria-Geral da República se manifeste, também em cinco dias, sobre o pedido de arquivamento da investigação feito pela defesa do presidente.

O ministro do STF, relator da Lava Jato, Edson Fachin Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Fachin havia pedido, no dia 30 de maio, que a investigação fosse encerrada em um prazo de dez dias. Na semana passada, depois de Temer se recusar a responder as 82 perguntas enviadas pela PF, a entidade pediu mais dez dias para concluir a investigação.

A conceder apenas cinco dias, Fachin afirmou que, por se tratar de inquérito com investigados presos, o caso precisa ter celeridade.

Rocha Loures está preso desde o dia 3 de junho. Ele e Temer passaram a ser investigados pelo Ministério Público Federal com base nas delações de executivos da empresa JBS, sob a suspeita de prática dos crimes de corrupção passiva, participação em organização criminosa e obstrução à investigação de organização criminosa; eles negam qualquer crime.

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