CHONGQING (CHINA) - Em entrevista a um grupo de jornalistas brasileiros, o CEO do Grupo Lifan, Mu Gang, afirmou que o empresariado chinês torce para a saída da presidente Dilma Rousseff. O executivo afirmou que "pessoas estão felizes com a possibilidade, pois isso poderá trazer a estabilidade econômica para o mercado brasileiro voltar a crescer."
Na avaliação do executivo, a chegada de uma nova equipe econômica como parte de um eventual governo de Michel Temer, trará também mudança na política governamental e possíveis reformas que criarão oportunidades de retomada do mercado.
Em uma tentativa de amenizar o termo utilizado, que dá uma ideia de apoio irrestrito ao impedimento da presidente mesmo sem conhecimento do jogo político por trás da questão, Mu buscou explicar, dizendo que a base para o discurso reforçado pelo empresariado são as notícias que chegam ao país asiático, que mostram o desemprego no Brasil atingindo em 10 milhões e a inércia do governo em conseguir aprovar reformas para colocar a economia no rumo novamente.
No Brasil, a Lifan tem uma operação pequena, formada por três modelos: o utilitário-esportivo X60 e o sedã 530, além do comercial leve Foison. O modelo mais vendido é o utilitário-esportivo X60, que fechou o primeiro trimestre de 2016 com 666 unidades, segundo dados da Fenabrave, associação que reúne as concessionárias do País. / VIAGEM A CONVITE DA LIFAN