Ato organizado pelo MBL no Rio frustra expectativa da organização

Organização esperava entre 20 mil e 30 mil participantes, mas projeções se frustraram na manhã de forte sol na cidade

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Por Fernanda Nunes
Atualização:

RIO - Durou cerca de duas horas a manifestação organizada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro. Mais de 150 mil pessoas confirmaram presença no Facebook. Por volta das 11h, início do evento de apoio à Operação Lava Jato, da Polícia Federal, a organização falou em expectativa de 20 mil a 30 mil participantes. Mas, as projeções se frustraram na manhã de forte sol no Rio.

O protesto no Rio aconteceu na orla de Copacabana. Entre as pautas, estão o fim do foro privilegiado, o apoio à Lava Jato e a não aprovação do sistema de lista fechada, em discussão no Congresso Foto: Wilton Junior/Estadão

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A previsão era concentrar as 10h e prosseguir até 14h. Na prática, o protesto durou de 11h às 13h, quando foram encerradas as falas em cima dos carros de som. Policiais militares que faziam a segurança se negaram a estimar o tamanho da manifestação. 

O MBL distribuiu cinco carros de som ao longo de cinco quadras da Avenida Atlântica. A maioria dos participantes se concentrou em torno dos carros de som, principalmente, em frente ao hotel Othon Palace. Entre um carro e outro era possível encontrar cariocas passeando pela orla, como acontece todos os domingos nas praias do Rio. Alguns deles vestiam roupas nas cores verde e amarela, demonstrando apoio ao movimento. E vários, camisas com imagem do rosto do deputado federal Jair Bolsonaro. 

"Acabou o caô. Sérgio Moro chegou", "Congresso inimigo do Brasil. Moro, herói nacional" e "Fora Pezão. Fora PMDB" foram algumas das palavras de ordem ditas pelos organizadores, seguidas de aplausos. Teve também a bandeira verde amarela que percorreu as manifestações do MBL durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e pedidos de prisão do ex-presidente Lula, para que não seja candidato em 2018.

"Tivemos grande vitória com a saída. Mas o vírus esquerdopata está vivo", afirmou a empresária Elisa Sandronni, que também protestou contra a reforma da Previdência.