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Esquerda está unida para derrotar direita em outubro, diz Haddad

Lideranças de PT, PSOL, PC do B e PDT participam de ato no Circo Voador, no Rio de Janeiro

Por Renata Batista
Atualização:
Ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad participa de ato a favor da candidatura doex-presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva em Florianópolis, capital de Santa Catarina. Foto: Foto: Daniel Teixeira/ Estadão

RIO DE JANEIRO - O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que a esquerda está unida na esperança de que a direita tenha a maior derrota da história nas eleições de outubro. A declaração foi feita em ato de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio, na noite desta segunda-feira, 2.

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“O esforço que nós fizemos de dar mais oportunidade para mais pessoas não vai fazer diferença? A educação tem que continuar a progredir, mas quem está precisando de lição é a elite desse país que é conservadora, autoritária e, parte dela, é fascista mesmo”, disse Haddad, um dos nomes que pode substituir Lula caso o ex-presidente seja impedido de disputar a eleição.

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O ato tem a participação de lideranças de PT, PSOL, PC do B, PDT, entre outros partidos de esquerda, e conta com a presença de outros pré-candidatos à presidência, como Manuela d’Ávila (PC do B-RS). A deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) também discursou, defendendo a participação do ex-presidente Lula no processo eleitoral. “Prender Lula é crime político. É tentar matá-lo em vida”, disse.

O senador Lindberg Faria (PT-RJ) disse que a esquerda precisará ter coragem para tocar em temas delicados, como a desmilitarização da Polícia Militar. “Desmilitarizar a Polícia Militar é defender a democracia”, afirmou.

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