RIO DE JANEIRO - O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse que a esquerda está unida na esperança de que a direita tenha a maior derrota da história nas eleições de outubro. A declaração foi feita em ato de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Rio, na noite desta segunda-feira, 2.
“O esforço que nós fizemos de dar mais oportunidade para mais pessoas não vai fazer diferença? A educação tem que continuar a progredir, mas quem está precisando de lição é a elite desse país que é conservadora, autoritária e, parte dela, é fascista mesmo”, disse Haddad, um dos nomes que pode substituir Lula caso o ex-presidente seja impedido de disputar a eleição.
+ Gleisi Hoffmann clama por união da esquerda em defesa de Lula
+ Atos pela prisão do Lula devem ocorrer em mais de 100 cidades e quatro países
O ato tem a participação de lideranças de PT, PSOL, PC do B, PDT, entre outros partidos de esquerda, e conta com a presença de outros pré-candidatos à presidência, como Manuela d’Ávila (PC do B-RS). A deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) também discursou, defendendo a participação do ex-presidente Lula no processo eleitoral. “Prender Lula é crime político. É tentar matá-lo em vida”, disse.
O senador Lindberg Faria (PT-RJ) disse que a esquerda precisará ter coragem para tocar em temas delicados, como a desmilitarização da Polícia Militar. “Desmilitarizar a Polícia Militar é defender a democracia”, afirmou.