O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo João Doria visitou nesta quarta-feira a unidade do Poupatempo Sé, no centro da cidade. Doria aproveitou a agenda para responder ao ministério público eleitoral, que instaurou um procedimento para investigar um suposto abuso do poder político em sua campanha - depois que o governador Geraldo Alckmin nomeou um membro do PV para a pasta da Cultura.
Para o promotor José Carlos Bonilha, que conduz as investigações, a nomeação do novo secretário de Cultura, Romildo Campello (PV), parece ser parte de um acordo entre o governo Geraldo Alckmin e os partidos que hoje fazem parte da coligação que apoia o candidato João Doria.
"Essa acusação não tem cabimento. É preciso lembrar ao Ministério Público que o PV já fazia parte da base de apoio do governo Alckmin antes da campanha", diz João Doria.
Além disso, o candidato tucano foi questionado pela não aparição de seu padrinho político, Geraldo Alckmin, em suas agendas de campanha. "Em breve nós teremos uma agenda conjunta. O Geraldo Alckmin é um grande governador. Não tem nenhuma razão para escondê-lo da campanha", afirma.
Na visita ao Poupatempo da Sé, Doria também anunciou o projeto de criar uma versão paulistana do programa, que oferece em um mesmo espaço diversos serviços de utilidade pública.
“Vamos apresentar uma versão municipal, que é o Poupa Tempo SP, e mais o Poupa Tempo Empreendedor. Serão pequenas unidades do Poupatempo espalhada pelas subprefeituras. Além disso, o Poupatempo empreendedor vai agilizar os documentos e autorizações para quem quer empreender. Esperamos regularizar tudo o que diz respeito a abertura de um negócio em até 72 horas", fala.
O candidato também afirmou que pretende digitalizar todos os serviços possíveis - acabando com "o papel" em até 18 meses.