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ECONOMIA JÁ TEVE INJEÇÃO DE CONFIANÇA

A chegada do presidente Michel Temer à Presidência, desde quando se tornou interino, aumentou a confiança do mercado, de consumidores e de empresários na economia brasileira. A mudança de governo trouxe a expectativa de que a nova equipe econômica – chefiada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles – pudesse realizar as reformas necessárias, sobretudo na área fiscal.

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Por Luiz Guilherme Gerbelli
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A confiança tem papel fundamental no comportamento da economia. Para os consumidores, traz disposição de tomar crédito e comprar bens duráveis, como veículos. A confiança também motiva os empresários a investir mais, gerando empregos.

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“A expectativa mais positiva começou com a Ponte para o Futuro (documento com diretrizes para a economia elaborado pelo PMDB). Ele foi bem desenhado, assim como o diagnóstico dos problemas da economia brasileira”, diz Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria Integrada.

A melhora recente da confiança inverte tendência de deterioração que começou em 2013 e se agravou em 2014 e 2015. No segundo semestre do ano passado, as sondagens realizadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) mostraram que a confiança atingiu o pior patamar da série histórica em diversas áreas. “Na cabeça dos empresários, a chance de uma recuperação consistente era pequena na gestão Dilma Rousseff”, afirma Aloisio Campelo, superintendente de estatísticas públicas do Ibre/FGV.

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou que em agosto a confiança atingiu 102 pontos, alta de 3,1% sobre o mesmo mês do ano passado.

“Consumidor mais otimista tende a consumir mais. O problema hoje é que eles estão sofrendo com um desemprego elevado e uma renda mais apertada”, afirma Renato da Fonseca, gerente de pesquisa da CNI.

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