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Doria rebate Maia e diz que Alckmin sairá vitorioso nas eleições

Sobre sua possível disputa ao governo, o prefeito de São Paulo afirma que 'ainda não há definição'

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Por Carla Araujo e Renan Truffi
Atualização:

BRASÍLIA - Depois de classificar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como "bastante otimista", o prefeito de São Paulo, João Doria, rebateu as declarações do pré-candidato à presidência pelo DEM e disse acreditar na vitória do tucano Geraldo Alckmin à sucessão de Michel Temer. "Estou dedicado ao Alckmin e sua campanha e tenho certeza que ele cumprirá bem esse papel, disputará o segundo turno e será eleito presidente da República", disse Doria, afirmando que sobre sua possível disputa ao governo "ainda não há definição".

João Doria durante reunião com outros prefeitos de capitais brasileiras no Palácio do Planalto Foto: Dida Sampaio/Estadão

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Mais cedo, em entrevista à Rádio Eldorado, Maia disse que a rejeição da sociedade ao PSDB, de acordo com recentes pesquisas, prejudica a imagem do pré-candidato tucano. "Ele é um bom governador. Mas a rejeição do PSDB é hoje maior que a do PT, e isso está contaminando a imagem dele (do pré-candidato tucano)", disse. O deputado do DEM, que lança nesta quinta-feira, 8, a sua pré-candidatura à Presidência da República na convenção nacional do DEM em Brasília, disse ainda que o Brasil vive, hoje, o fim de um longo ciclo político de polarização entre PT e o PSDB e que a população vai procurar uma alternativa nessa eleição. "Tenho muitas dúvidas sobre a vitória do PSDB nas eleições", disse.

+++ Maia confirma pré-candidatura à Presidência

Para Doria, ainda é cedo para fazer avaliações sobre o resultado eleitoral. "Eu respeito muito o Rodrigo Maia, presidente da Câmara, estávamos juntos agora na reunião, mas é muito cedo para fazer prognóstico, nem mesmo as pesquisas conseguem identificar isso com clareza. Portanto, otimismo é sempre bom e Maia demonstra ser bastante otimista, mas a realidade se confere nas urnas", destacou, após reunião com Temer e outros prefeitos para tratar de segurança, no Palácio do Planalto. 

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