PUBLICIDADE

Dilma ora com evangélicos 'pelo país'

Entre os presentes estava o casal Hernandes, condenado em 2008 por tentar entrar ilegalmente nos EUA com dólares não declarados

Por Rafael Moraes Moura
Atualização:

Duas semanas e meia após ser criticada pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) e pelo pastor Silas Malafaia por receber representantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis) no Planalto, a presidente Dilma Rousseff recebeu 18 lideranças evangélicas, nesta segunda-feira, 15. E, junto com eles, orou pelo momento delicado por que passa o País. Entre os presentes estava a bispa Sônia Hernandes, que em 2008 foi condenada a cinco meses de prisão em regime fechado e cinco em regime domiciliar, junto com o marido, bispo Estevam Hernandes. Eles foram acusados de tentar entrar ilegalmente nos EUA com dólares não declarados. "A gente orou por ela. É um momento de muita pressão que o Brasil está vivendo, de tantas manifestações, e a gente sabe que é uma carga muito pesada que ela está levando, é um ser humano como qualquer outro, a gente veio estender o ombro pra que ela se sinta mais amparada, refugiada”, disse a cantora gospel Damares Alves de Oliveira, que participou da audiência com Dilma e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella. “Temos de orar pelas autoridades, orando para que haja mudança, haja um novo tempo, que aquilo que está errado venha a ser consertado, que não existam mensalões, roubalheiras”, afirmou Damares. A cantora Mara Maravilha também esteve presente.Segundo Crivella, não foi apresentada à presidente nenhuma pauta de reivindicações. “É dever da presidente governar para todos. Mas a questão da agenda, todos hão de convir, que é difícil atender a todos e estabelecer prioridades para todos”, disse o ministro, ao ser questionado se a audiência era uma resposta às críticas de Feliciano e Malafaia.Dilma ainda ouviu Damares cantar um de seus hits, cuja letra diz: “Deus vai te levantar das cinzas e do pó”.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.