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CUT e movimentos sociais querem enquadrar Bolsonaro por apologia ao crime

Na terça-feira, ele falou na tribuna da Câmara que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece"

Por Ricardo Galhardo
Atualização:
Deputado Jair Bolsonaro (PR-RJ) Foto: Dida Sampaio/Estadão

São Paulo - A Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai apresentar, em conjunto com movimentos de defesa das mulheres, negros e juventude, uma representação ao Ministério Público Federal pedindo que o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) seja enquadrado em apologia ao crime, cuja pena vai de três a seis meses de detenção.

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Na terça-feira passada, Bolsonaro falou na tribuna da Câmara que só não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela “não merece”. A declaração desencadeou uma forte reação ao deputado nas redes sociais e uma ação por quebra de decoro parlamentar junto ao Conselho de Ética da Câmara.

Além da representação, a CUT, Marcha Mundial de Mulheres (MMM), Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), União Nacional dos Estudantes (UNE), União de Mulheres Brasileiras (UBM) e a Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN) vão discutir na manhã desta sexta-feira, 12, uma série de mobilizações contra Bolsonaro. Segundo a assessoria da central, a ideia da representação partiu do setorial de mulheres da CUT e foi encampada por toda a diretoria. 

A CUT aprovou desde 2012 a paridade entre homens e mulheres em todas suas instâncias de direção. A iniciativa da CUT engrossa a estratégia adotada pelo PT de usar todas ferramentas possíveis contra Bolsonaro, visto hoje como um dos principais representantes da extrema direita no país.

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