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Cunha diz que posição do PSDB por afastamento não afeta sua postura sobre impeachment

Presidente da Câmara reafirmou que sua decisão se abre ou não o processo contra a presidente Dilma sairá até o fim deste mês e que não o fará sob pressão

Por João Villaverde e Igor Gadelha
Atualização:

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira, 11, que a posição do PSDB pelo seu afastamento "não altera em nenhuma vírgula" sua posição sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele reafirmou que sua decisão - se abre ou não o processo - sairá até o fim deste mês.

O presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB|RJ) Foto: Antonio Augusto|Agência Câmara

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"Não tenho prazo determinado e jamais o farei sob pressão. Não há nenhuma mudança e minha decisão será dada de forma técnica", disse Cunha. O processo de impeachment, apresentado pela oposição liderada pelo PSDB, está sustentado nas "pedaladas fiscais", um possível crime de responsabilidade fiscal, que já foi condenada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Questionado se o posicionamento do PSDB o aproxima do governo Dilma Rousseff, de quem está rompido desde julho, Cunha disse que não. "Essa decisão não me aproxima e nem me afasta de ninguém. Se eu tiver que criticar cada um que ficar contra mim eu terei que aplaudir cada um que fica a meu favor. Ganhei a eleição da Câmara competindo contra o governo e contra o PSDB. Então minha posição não muda em nada", disse ele.

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