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Cunha diz que não pretende decidir sobre impeachment nesta semana

Presidente da Câmara já havia dito na última semana que não deliberaria sobre os requerimentos antes do dia 15; a oposição conta com essa data para dar início ao processo de afastamento da petista

Por Daiene Cardoso
Atualização:
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de protestos durante entrevista Foto: Dida Sampaio|Estadão

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reafirmou nesta noite que não pretende deliberar nesta semana sobre os pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo o peemedebista, novos pedidos foram protocolados nos últimos dias. "Todo dia tem pedido de impeachment novo aqui", lembrou.

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Cunha já havia dito na última semana que não deliberaria sobre os requerimentos antes do dia 15 de novembro. A oposição conta com essa data para dar início na Casa ao processo de afastamento da petista. 

O peemedebista avisou que pretende colocar em votação amanhã a Medida Provisória 688, que trata da repactuação do risco hidrológico do setor elétrico e autoriza a cobrança de outorgas no leilão de hidrelétricas existentes. Já o projeto sobre repatriação de recursos no exterior, que segue trancando a pauta da Casa, deve ficar para a quarta-feira (11). Assim, a pauta da semana seguirá "dominada" por matérias de interesse do governo.

Para Cunha, boa parte da obstrução ao projeto da repatriação foi vencida, mas o governo não conseguiu aprovar o tema na última semana por falta de votos. "O governo tem de arrumar ou motivar sua base para que cumpra sua posição de base e vote. Ou então vai perder o projeto", previu. Em sua avaliação, o governo "não está com sua base redonda" na Câmara. 

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