O velório do empresário Carlos Alberto Filgueiras, morto no acidente aéreo que também vitimou o ministro Teori Zavaski, na última quinta-feira, 19, ocorre no cemitério São Pedro, na Zona Leste de São Paulo. Parentes e amigos estiveram presentes ao velório.
Carlos Gustavo Guerras Filgueiras, filho do empresário e CEO do grupo Emiliano, conversou com a imprensa e refutou qualquer outra hipótese que não um acidente. "Não é momento de falar sobre isso agora. Mas já está claro, por tudo o que foi divulgado, o que aconteceu", disse.
O último contato de Gustavo com o pai foi na quarta-feira, 18, por telefone. "Conversamos sobre trabalho", afirmou. Ainda segundo o filho, Filgueiras era uma inspiração para os familiares e funcionários.
O corpo do empresário será cremado às 18h, no crematório do cemitério da Vila Alpina. Inicialmente, a cerimônia de cremação estava prevista para às 20h.
O velório também contou com funcionários do hotel Emiliano. O maître do hotel, Henrique Gomes, contou que trabalha há 11 anos com o empresário. "Eu comecei de baixo. Mas ele sempre me incentivou - assim como os outros funcionários. Está sendo difícil trabalhar, mas como o doutor Carlos sempre dizia: é pra sorrir na sala e chorar no quarto", lembra.
Filgueiras era divorciado e tinha 69 anos. O empresário deixa quatro filhos.
Acidente. O dono do hotel Emiliano, o ministro Teori Zavascki e mais três pessoas estavam a bordo do pequeno avião que caiu na tarde da última quinta-feira, 19, em Paraty, litoral do Rio de Janeiro. O ministro do STF foi velado e será enterrado na tarde deste sábado em Porto Alegre.
Filgueiras conheceu Teori em 2012, quando o ministro ficou hospedado no Hotel Emiliano para acompanhar o tratamento médico da mulher, Maria Helena, em São Paulo - ela faleceu em agosto de 2013. Desde então, os dois se tornaram muito próximos.